Mês das missões: Uma espiritualidade de êxodo

Outubro, mês missionário|Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

 

Na Mensagem para o dia mundial das missões, lançada na Solenidade de Pentecostes deste ano de 2017, o Papa Francisco afirmou que a “Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando de uma associação entre muitas outras que rapidamente veria exaurir-se a sua finalidade e desapareceria”.

O dia mundial das missões será em 22 de outubro , mas todo esse mês é dedicado à reflexão e às experiências das missões.

E como podemos viver a missão?

A missão, por excelência, é a inserção da nossa vida à vida do Ressuscitado, fundamentada na vivência pessoal do Evangelho.

Segundo o Papa, “seguindo Jesus como nosso Caminho, fazemos experiência da sua Verdade e recebemos a sua Vida, que é plena comunhão com Deus Pai na força do Espírito Santo”.

A missão se expressa, em primeiro lugar, em nossa transformação pessoal e existencial. Quem não se deixa transformar pelo Evangelho não será capaz de ajudar na transformação de ninguém.

A missão inspira uma espiritualidade de êxodo

Sabendo que a experiência da missão parte de nossa experiência pessoal com Jesus e da transformação que ele gera em nós, o Papa afirmou ainda que “a missão da Igreja inspira uma experiência de exílio contínuo, para fazer sentir ao homem sedento de infinito a sua condição de exilado a caminho da pátria definitiva, pendente entre o ‘já’ e o ‘ainda não’ do Reino dos Céus”.

A missão da Igreja é sempre e, em tudo, apontar o Reino dos Céus. Aprendamos, como Igreja, a permitir que esta missão mova o nosso cotidiano.

Assim, devemos rezar sempre por aqueles que entendendo essa missão, não só ficaram em seu próprio território ou cultura, mas partiram para o novo de Deus em suas vidas, contribuindo para que o Evangelho, que é uma Pessoa, alcance por suas vidas a vida de outros.

Rezemos pelas missões.

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Deus abençoe!