As crianças envolvidas no fazer musical ampliam suas atividades cerebrais nas áreas associadas às suas funções executivas
Em tempos onde a tecnologia cada dia se faz mais presente, é praticamente impossível nos desligarmos 100% dela. Mas o alerta é em relação aos excessos, e não vale somente para os baixinhos.
Muitos pais, para manter os filhos quietos, ou para ganhar certo “sossego”, não hesitam em dar-lhes um smartphone ou um tablet. Nada de mais errado, de acordo com as últimas descobertas.
Álvaro Bilbao, neuropsicólogo espanhol, autor do livro O cérebro da criança explicado aos pais, diz que, se querem ter filhos (mais) inteligentes, têm que tirar o iPad e dar a eles um instrumento musical. De acordo com o especialista as aulas de música estimulam a capacidade de raciocínio das crianças, mais do que a tecnologia.
Além do que, famílias que ficam só assistindo à TV ou cada um com seu celular enfraquecem seus vínculos. O que fatalmente fará falta em outras fases, como na adolescência, por exemplo.
E você pai e mãe, não precisam ser músicos, cantores ou instrumentistas para levarem a música para os seus lares. Desliguem a televisão e cantem com eles, sentem-se no chão, utilizem instrumentos não convencionais (colheres, copos, baldes). Uma das grandes chaves do desenvolvimento potencial do cérebro da criança está também na sua relação com os pais.
Nas aulas de música, o enfoque está no desenvolvimento global das crianças, respeitando suas individualidades, contextos; entendendo a criança como um ser único com características próprias, que interage nesse meio com outras crianças explorando diversas peculiaridades em todos os aspectos. Crianças envolvidas no fazer musical revelam maior atividade cerebral nas áreas associadas às suas funções executivas, ou seja, os processos cognitivos que permitem aos seres humanos processar e reter informações, resolver problemas e regular comportamentos.
Que tal trocar a tecnologia por música?
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