Entende-se por indisciplina escolar os comportamentos graves que supõem uma disfunção no cotidiano da escola. Também se entende por indisciplina as atitudes ou comportamentos que vão contra as regras estabelecidas, as normas do jogo, o código de conduta adotado pela escola.
A indisciplina escolar, segundo Júlio Groppa, constitui uma das queixas reinantes para pais e educadores. Trata-se de um fenômeno que ultrapassa fronteiras socioculturais e também econômicas, ou seja, escolas públicas e privadas são afetadas por esse fenômeno, independe de cultura, região e condições financeiras. A partir de um olhar psicológico a indisciplina revela a carência psíquica da pessoa.
O reconhecimento da autoridade externa (do professor no caso) pressupõe uma infraestrutura psicológica e moral, anterior à escolarização. O aluno atual carece de tais parâmetros, pois nota-se: agressividade/rebeldia; ou apatia/indiferença, ou, ainda, desrespeito/falta de limites. Reflexo de relações desagregadoras, um esfacelamento da instituição familiar e escolar.
Neste sentido, é importante que a escola e a família se unam de forma objetiva e concreta no trato deste fenômeno, através de um diálogo aberto, transparente, pontuando com equilíbrio, humildade e respeito o que precisa melhorar em cada realidade, resgatando assim valores e princípios tão esquecidos em nossa sociedade em geral.
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